A gente sabe quando vai ser machucada. E mesmo assim a gente vai lá, aposta nossas fichas, arrisca… Brinca de casinha e brinca de não se importar. A gente vai lá, abre a porta à intimidade e diz: “Eis meu coração e minha alma, favor moê-los, fazer deles um hamburguer e bom apetite.”*
Mas a gente sabe que vai se machucar. Porque tem um sensor aranha apitando e apontando para o perigo. Mas o perigo sorri e a gente dança com ele, porque é divertido!
A gente compra a idéia de que tudo vai se acertar, e de que a gente não se importa tanto assim. Mas no fundo a gente sabe que está entregando mais do que devia. Que estamos permitindo mais do que o que é permitido.
E a gente ouve aquela vozinha longe dizendo “Cuidado, menina, você vai se estrepar!”. Mas o perigo bate à porta e traz um chocolate. O que se há de fazer? A gente sabe que vai se machucar, mas vai, até onde dá.
A verdade é que as coisas geralmente seguem o padrão, não a exceção! Então é melhor realmente se proteger, porque vem temporal por aí, e, geralmente, é dos grandes.
A gente sabe que vai ser machucada, mas, mesmo assim, a gente vai lá, aposta nossas fichas, se arrisca… Por que e se…?
“Você tem um carro veloz
Mas é rápido o suficiente para que possamos voar para longe?
Temos que tomar uma decisão
Partimos essa noite ou morremos desse jeito?”
(Fast Car – Tracy Chapman)
* Citação de Grey’s Anatomy – S01Ep04
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