Eu acredito num amor de domingo…
Eu sou mesmo uma idiota de coração mole… Eu acredito no amor. Num amor impossível, um amor puro. Eu acredito num amor livre das amarras do egoísmo. Onde se queira fazer bem, ao invés de exigir universos e constelações inteiras.
Eu acredito num amor de domingo de manhã. Sob um pesado edredom branco e com suco de laranja geladinho. Eu acredito em suas mãos sobre os meus cabelos, como quem diz que vai sempre estar lá. E eu acredito num amor em que não precise dizer nada.
Eu acredito que ele irá me obrigar a fazer um monte de coisa idiota que eu sempre tive medo. E eu vou me odiar por nunca ter feito todas essas coisas antes.
Eu acredito nos cartões surpresa… Nos presentes simples que lembram piadinhas internas e significam infinitamente mais do que os sapatos caros. Sapatos eu posso comprar. Mas esses sorrisos e lembranças… Aquele pequeno brilhinho no canto do olhos, como se estivessem meio molhados ou fossem de vidro… O peito pra deitar e esconder do mundo… O cheiro específico que não se compra em loja alguma…
Eu acredito num amor que faça o mundo parar. Que faça a dor parar. Acredito num amor onde seja possível confiar e se soltar.
Eu acredito num amor de rotina. Uma rotina que, comigo, nunca vai ser tão a mesma coisa todo dia. Eu vou amá-lo alguns dias, e odiá-lo outros. Mas eu prometo amar na maioria deles. Eu acredito num amor que seja sincero e aberto. Um amor que aguente um pouco de loucura. Ou muito.
Eu acredito em acordar lado a lado. Em beijinhos na testa. Acredito em dormir com aquela sua camisa marrom pro resto da vida (porque ela parece extremamente confortável).
Eu acredito num amor de domingo… Um amor de gente madura moleque… divertido. Um amor desconfortável. Porque eu não sou dessas pessoas de conforto… Eu sou dessas pessoas de intensidade. E coração mole… Que se não for pra amar e doer, eu nem levanto da cama e desligo meu filme.
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