Você aparece e some quando bem entende. Sem ser convidado a entrar ou se retirar da minha vida. Sem preparar terreno. Sem deixar pistas. Eu devo abrir a porta ou batê-la à sua cara? Devo dizer meu nome verdadeiro? Meu endereço? Devo compartilhar o que penso da vida e de nós? Na verdade, “nós” é algo que não existe pra ser compartilhado ou pensado.
Nossa sorte é que eu não me iludo. E você não pretende iludir. É aqui que se torna simples demais pra me interessar. Porque eu tenho essa coisa do problema, da autodestruição, de me atrair por eles e me atirar. E você, com toda essa carinha de problema, não me oferece perigo algum. Te decifrar é fácil como sua música preferida. Você não pretende nada e eu não quero te pretender! Ninguém aqui vai se perder. Então… pra quê?
Se você decidir cair de amores ou jogar um jogo… me chama! Se você quiser apenas deitar na grama ou rir de algo idiota… Se quiser tomar uma cerveja gelada e conversar sobre bandas legais… Se quiser ser mais!
Então eu abrirei a porta. Te direi meu nome verdadeiro e meu endereço. Compartilharei contigo o que penso da vida. E aí começará a existir um “nós” a se pensar.
“If you wanna go, then go
If you wanna stay then stay
I don’t wanna fight no more, anyway, anyway
I am not fighting anymore”
Katy Perry – Choose Your Battles
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