Me incomoda a pequenez das coisas. A fragilidade das relações e das memórias. As pessoas que viram fantasmas, desconhecidas. A gente, que desintegra e desaparece feito poeira, como se nunca tivesse existido. Me incomoda e me entristece… Que não sobra nada. Depois do fim, não sobra nada. Se sim, nada além da estranheza. De mágoa, frustração, de incredulidade com a pequenez de um universo que foi tão imenso, mas nunca passou de uma mentira. Me entristece… Que consideração, carinho, respeito… São tão frágeis quanto um castelo de cartas. São tão efêmeros e egoístas. Existindo apenas quando em benefício de si mesmo. Me entristece que a gente faça isso, não reconheça e ainda se ofenda. Que é de fato uma constatação triste… E pequena. De sentimentos pequenos. De um coração que de tão grande, se encolhe e se esmaga e fica pequeno. Me incomoda e me entristece… Eu sou tão pequena diante de tudo que sinto. E minha memória é tão grande e duradoura. Que eu poderia bebê-la inteira, me embriagar e torcer por uma amnésia reconfortante. Me incomoda… E eu não sei deixar de me incomodar com essa pequenez triste e patética de um ciclo que se repete. De um carma que parece um labirinto sem saída. De um sonho que parece impossível. Onde a pequenez se resume a detalhes bonitos do cotidiano. Ao invés dos sentimentos do mundo. Me incomoda e me entristece… Me deixa pequena… Feito conchinha num mar imenso e bravio. Eu me deixo levar…
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•4 anos ago
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